Discursando nesta segunda-feira (09) na Cidade de Quelimane Carlos Agostinho do Rosário começou por afirmar que: “A corrupção compromete a prestação de serviços públicos, retarda o crescimento da economia e o desenvolvimento do país, assim como limita as possibilidades de cada um de nós sonhar com uma vida melhor”.
“A actuação das unidades de controlo interno e de inspecção sem aviso prévio tem estado a contribuir de forma positiva na prevenção e combate a corrupção. A título de exemplo, nos últimos dois anos foram instruídos cerca de 2.000 processos disciplinares contra funcionários e agentes do Estado, dos quais, 205 culminaram em demissões e 104 em expulsões, dentre outras sanções disciplinares”, revelou o primeiro-ministro.
Embora tenha reiterado que o “Governo prioriza a erradicação da corrupção, através de acções que visam promover a cultura de integridade na Administração Pública e a responsabilização daqueles que pratiquem este mal” a verdade é que os funcionários públicos que rubricaram os documentos que possibilitaram as dívidas ilegais, e até mesmo depois do Conselho Constitucional confirmar que actuaram à margem da Constituição República, continuam a receber os seus salários como funcionários do Estado.
Aliás o antigo Chefe de Estado continua a gozar das regalias que fez aprovar para o cargo que ocupou durante dois mandatos.