Foi a 13a edição e a quarta do ano, o networking de promoção das Pequenas e Médias Empresas (PME) virou uma marca. Na presente sessão, estiveram presente 70 representantes das PME, mais do triplo que na edição anterior (23 participantes).
O director-geral do Instituto para a Promoção das Pequenas e Médias Empresas (IPEME), Claire Zimba, apresentou as janelas de financiamento para iniciativas empresariais, apelando o cooperativismo para melhor absorver as oportunidades de negócios existentes.
“A oportunidade pode estar muito presente, mas também omissa. Nessa perspectiva, a busca deve ser permanente, sendo que as plataformas de networking podem ser a solução”, disse Zimba, no meio de muitos aplausos no auditório do BCI-sede (numa plateia, que se diga, maioritariamente jovem). Acrescentando, que é preciso “quebrar aquilo que erradamente achamos que é uma vantagem-fazer o negócio sozinho”.
Mas a figura de cartaz do evento era Esperança Mangaze, com 18 anos de carreira empresarial.
E foi sob o lema “A importância da sustentabilidade empresarial para as PME”, que a empresária deixou ficar algumas lições, que no seu entender, podem contribuir para o desenvolvimento de negócios.
“Me agradou bastante ver uma plateia cheia de jovens empresários. A Experiência que carrego no ramo empresarial será uma mais-valia para estes jovens, sendo que muitos deles me surpreenderam”, anotou.
Convidando, de seguida, as mulheres a “saírem do anonimato e a fazerem a diferença”. “Grande parte das mulheres deixam-se em baixo porque não acreditam no seu potencial. É preciso mudar essa mentalidade para vencer na vida, atingindo altos voos”, disse Esperança Mangaze.
Refira-se, que durante a sessão, houve momentos de reconhecimentos das instituições que mais têm-se destacado na promoção das Pequenas e Médias Empresas moçambicanas, nomeadamente, o Balcão de Atendimento Único (BAU), CDE, IPI, INNOQ e o Conselho Autárquico de Maputo.
Fonte:O País