Zuma reuniu-se quinta-feira, 24 de Novembro, com Cyril Ramaphosa, vice-presidente, Zweli Mkhize, tesoureiro-geral, Baleka Mbete, presidente do Parlamento Nacional, Nkosazana Dlamini-Zuma, Lindiwe Sisulu, Jeff Radebe, membros NEC, e Mathews Phosa, ex-tesoureiro-geral.Num vídeo divulgado após o encontro, Zuma confirma a sua retirada da liderança do partido, dissipando relatos de alguns “media” de que poderia estar a considerar um terceiro mandato, e se refere a si mesmo como “presidente cessante”.Jacob Zuma disse que pediu o jantar com os sete aspirantes à presidência, porque estava “preocupado” com o próximo congresso, na sequência da forma como decorreram as corridas ao nível provincial. Algumas conferências electivas provinciais foram de certa maneira violentas.”Estava preocupado com a conferência, que está a ser olhada atentamente não apenas pelo ANC, mas também pelo mundo. O ANC é uma das grandes organizações do mundo, seja lá como as pessoas olhem para ela”, disse Zuma.Numa postagem no Facebook, Lakela Kaunda, assessora presidencial, publicou fotos do encontro.Ela escreveu que os candidatos “comprometeram-se em promover a unidade e a camaradagem nos preparativos para a conferência, como também durante e depois, no interesse de um ANC forte e mais coeso”.Kaunda disse que mais reuniões serão realizadas com os sete candidatos, inclusive com líderes provinciais, como parte de plano para garantir um congresso bem sucedido. A conferência electiva do ANC tem lugar de 16 a 20 de Dezembro, em Joanesburgo.Esta será uma das mais disputadas eleições para liderança do partido. A conferência acontece num momento em que o partido, que dirige a África do Sul desde 1994, está atormentado por profundas divisões.
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