Um total de 53 imigrantes ilegais de nacionalidade etíope foi deportado na tarde de hoje para o seu país, através do Aeroporto Internacional de Maputo.

Segundo Cira Fernandes, porta-voz do Serviço Nacional de Migração (SENAMI), os cidadãos em causa entraram no território nacional sem autorização e sem qualquer documento de identificação.

Os mesmos foram interpelados pela equipa operativa do SENAMI, em coordenação com a Polícia da República de Moçambique (PRM). Do grupo, 40 foram encontrados nas matas de Gorongosa, província de Sofala e restantes 13 em outros pontos do país.

Cira Fernandes lembrou que, durante o ano transacto, o SENAMI perdeu 13.032.368,40 meticais por despesas de repatriamento de cidadãos estrangeiros, que se encontravam no país em situação irregular.

Katharina Schnoering, chefe da missão da Organização Internacional de Migração (OIM), o organismo que custeou as despesas de assistência médica dos cidadãos ilegais durante a estadia em Moçambique e o seu repatriamento, afirmou que eles foram encontrados em péssimo estado de saúde.

 A representante da OIM disse que a sua organização encarregou-se em prestar assistência aos imigrantes e entrou em contacto com a representação do governo da Etiópia, através da sua embaixada na África do Sul.

Os cidadãos repatriados disseram à imprensa, momentos antes da sua partida, no Aeroporto Internacional de Maputo, com destino à Etiópia, que chegaram a Moçambique numa viagem que durou 45 dias, no meio de fome e sede. E para o efeito, usaram a rota Etiópia/Tanzânia – Moçambique, à procura de melhores condições de vida.

Fonte:Jornal Notícias

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