O Serviço Nacional de Migração (SENAMI) repatriou 1337 cidadãos estrangeiros em situação migratória ilegal no país no primeiro semestre do ano em curso, contra 2732 de igual período de 2017, correspondendo a uma redução na ordem dos 51 por cento de cidadãos estrangeiros repatriados.
De entre as causas do repatriamento destacam-se a permanência ilegal de 914 cidadãos estrangeiros, o correspondente a 68 por cento, e imigração clandestina de 423 cidadãos, o equivalente a 32 por cento.
A informação foi avançada ontem, em Maputo, pela porta-voz do SENAMI, Cira Fernandes, durante o briefing de balanço semestral das actividades realizadas por aquela instituição.

“Durante o primeiro semestre do ano em curso o SENAMI repatriou um total de 1337 cidadãos estrangeiros em situação migratória ilegal no território nacional, contra um total de 2732 repatriados em igual período do ano 2017”, disse, citada pela AIM.

O SENAMI advertiu aos cidadãos que a permanência dentro do território nacional deve obedecer às condições previstas na lei que regula o regime jurídico do cidadão estrangeiro no país.
A fonte revelou ainda que no primeiro semestre do ano em curso o SENAMI registou cerca de 15.492 moçambicanos deportados, contra 32.226 de igual período do ano passado, número que corresponde  a uma redução na ordem de 52 por cento.

A causa da deportação dos moçambicanos, segundo a porta-voz do SENAMI, foi a permanência ilegal, dos quais 99 por cento deportados da vizinha da África do Sul e um por cento do Zimbabwe e Malawi.

“De referir que a causa da deportação dos 15 492 moçambicanos foi a permanência ilegal, e os países de registo de nacionais deportados são a África do Sul com 15 462, correspondente a 99 por cento, 19 do Zimbabwe, correspondente a 0,6 por cento, e Malawi, com 13 moçambicanos, correspondendo a 0,4 por cento”, explicou.

De acordo com o SENAMI, a causa desta redução reflecte a mudança de mentalidade dos cidadãos nacionais sobre a necessidade de portarem passaporte para atravessarem fronteiras nacionais de forma legal, com principal destaque para os que têm como destino a África do Sul e a instituição registou um aumento de nove por cento de pedidos de documentos migratórios.

    Fonte:Jornal Notícias

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