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O PRESIDENTE da República, Filipe Nyusi, assegurou que a restauração da Fortaleza São Sebastião, que passou a ser o Centro de Arqueologia, Investigação e de Recursos da Ilha de Moçambique, inaugurado no âmbito das celebrações dos 200 anos daquela que foi a primeira capital do país, representa uma herança para as gerações vindouras.

 

 

O local, de acordo com o estadista, passa a ser lugar de partilha de conhecimentos, que culmina com a valorização e recuperação daquela infra-estrutura que consubstancia um grande e inolvidável esforço desenvolvido pela Universidade Eduardo Mondlane (UEM) e alguns parceiros de cooperação.

 

 

O centro em referência, de acordo com o Presidente Filipe Nyusi, assume-se como uma marca onde convergem a qualidade arquitectónica e recuperação, preservação da memória da identidade da Fortaleza de São Sebastião, tudo com objectivo de estimular a prática da pesquisa do património arqueológico, ao mesmo tempo que é um ponto do turismo cultural incontornável.

 

 

Para Filipe Nyusi, com este acto, a Universidade Eduardo Mondlane associa-se, de forma ímpar e inesquecível, às celebrações dos 200 anos da Ilha de Moçambique, tendo na ocasião manifestado as suas felicitações pela sapiente decisão que tomou ao avançar por esta empreitada ambiciosa e absolutamente necessária para a preservação do património arqueológico cultural.

 

 

“Associado para a preservação deste património terrestre e aquático de incalculável valor, existe a determinação deste pedaço de terra a apropriar-se deste processo como primeiro e último beneficiário, num trabalho de pesquisa científica, levantamento e curadoria de estações arqueológicas que se juntam complementadas pela disseminação arqueológica”, disse Nyusi.

 

 

Saudou, na ocasião, o apoio que está ser dado pelo governo americano e outros países através de um decisivo impulso para a construção e apetrechamento deste centro de pesquisa.

 

 

Esta estrutura é a primeira do género no país e uma das poucas existentes no continente africano, que se dedicará essencialmente à pesquisa e arquivo documental sobre caravanas e rotas de escravos.

 

 

A iniciativa é financiada pelo Governo dos Estados Unidos da América, através do Fundo do Embaixador para a Preservação do Património Cultural.

 

 

De Moçambique e de outras partes de África, partiram milhares de escravos para vários destinos, incluindo para o continente americano. O tráfico, o comércio de escravos terminou num passado já muito distante, mas as evidências e os testemunhos materiais desse período triste da história da humanidade existem até hoje.

 

 

O património corria o risco de desaparecer se não tivessem sido tomadas medidas de sua protecção.

 

 

Foi pensando nisso que se decidiu lançar a iniciativa, Slave Wreck Project, através da qual investigadores procuram descobrir e estudar a rota de escravos e navios negreiros naufragados.

 

 

Ricardo Teixeira Duarte, professor da Universidade Eduardo Mondlane, é o director do projecto Preservação e Protecção do Património Cultural Submerso e Terrestre Ameaçado do Comércio Global de Escravos na Ilha de Moçambique.

 

 

A iniciativa é tutelada pelo Ministério da Cultura e Turismo e conta com forte envolvimento do Departamento de Arqueologia e Antropologia da Faculdade de Letras e Ciências Sociais da Universidade Eduardo Mondlane.

 

 

O património arqueológico em redor da Ilha de Moçambique está a ser estudado.

 

 

Localizada a cerca de 200 quilómetros de Nampula, a capital provincial, a Ilha de Moçambique é considerada património cultural da humanidade pela UNESCO.

 

 

É precisamente lá que os promotores do projecto querem instalar um centro de arqueologia, o primeiro do género em Moçambique.

 

 

LUÍS NORBERTO

 

    Fonte:Jornal Notícias

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