Segundo a Carta de Moçambique, há dias, Teófilo Nhangumele disse que estava de consciência tranquila. Mas não é bem assim porque ele é um dos arguidos no processo sobre as dívidas ocultas, aberto pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A justiça americana encontrou contas bancárias, nos Emirados Árabes Unidos, em nome de Nhangumele, para as quais foram canalizados depósitos ordenados pela Privinvest.De acordo com a fonte que temos vindo a citar, em Moçambique investigadores encontraram evidências de ligação de seus sinais de riqueza com o dinheiro do calote. Parte desse fundo tinha sido guardado na conta da mãe de uma das suas filhas. Nos últimos dois anos, Teófilo andava a exibir nas redes sociais sinais de abastança. Sua captura é iminente, apesar de gozar de protecção constitucional.A Lei mãe impede a extradição de moçambicanos. Então, a não ser que esse preceito seja violado, ele ficará em liberdade até que uma medida de coação relacionada com o processo interno seja decretada. Mas a intenção da justiça americana é que Teófilo e Rosário sejam extraditados. No caso de Rosário, que também é um dos 18 arguidos, a extradição fica mais complicada. Ele é agente do SISE e só pode ser detido em flagrante delito.

Fonte: Folha de Maputo

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