Moçambique quer criar rede de prevenção e combate a crimes ambientais

Carlos Agostinho do Rosário, Primeiro-ministro, defendeu, no encontro iniciado hoje com a duração de três dias entre os Procuradores Gerais da CPLP, a criação de uma rede de prevenção e combate aos crimes Ambientais.

Esta rede, entende o Primeiro-Ministro, “vai fortalecer as nossas acções de prevenção e combate a este tipo de crime, através da troca de experiencias, formação e partilha de informações entre os nossos países”.

Carlos Agostinho do Rosário disse estar preocupado com o comércio ilegal de espécies de fauna e flora, que passou recentemente a ser considerado uma das formas de crime organizado internacional.

Imigração ilegal, tráfico de pessoas, crimes cibernéticos, branqueamento de capitais, corrupção e crimes ambientais são alguns dos temas que merecerão atenção dos magistrados durante o encontro de três dias.

E como o lema do evento é reflectindo sobre o tráfico de pessoas e imigração no espaço da CPLP, o problema também foi trazido a tona pelos representantes de moçambique no 17º encontro de Procuradores Gerais da República.  

Até 2016 estimava-se que pouco mais de 21 milhões de pessoas eram vítimas de tráfico no mundo. A registar cada vez mais imigrantes ilegais, Moçambique e os países da CPLP, querem combater as rotas criadas nesses países.

A Procuradora-Geral da Republica, Beatriz Buchili disse que tem plena consciência da gravidade que estes fenómenos sociais representam, não só para o país, mas também para o mundo inteiro.

Por isso, “urge a adopção de medidas sociais e políticas que garantam a prevenção e repressão dos criminosos” que vê na prática do tráfico de pessoas e a imigração ilegal, um negócio rentável defende Buchili.

 

 

 

Fonte:O País

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