Sufaida Moyane navega pel’O mar de Maputo e conta histórias às crianças

Actriz Sufaida Moyane irá contar histórias extraídas dos livros de Rafo Diaz e Lourenço do Rosário na manhã de sábado.

 

Sufaida Moyane tem um compromisso com as crianças de várias idades. Às 9 horas de sábado, a actriz estará em casa de todos os pequenos que a abrirão a porta para uma sessão de histórias apresentada online através do Facebook e do Instagram da Fundação Fernando Leite Couto.

Em 30 minutos, Sufaida Moyane vai contar às crianças histórias de três livros por si seleccionados: O mar de Maputo e O coração do embondeiro, de Rafo Diaz, e Contos tradicionais do vale do Zambeze, de Lourenço do Rosário. E porque a sessão foi pensada para ser algo descontraído e alegre, a contadora de histórias pretende, igualmente, levar às crianças algumas brincadeiras e cantigas tradicionais do país.

O convite da Fundação Fernando Leite Couto foi recebido com muito agrado pela actriz, pois, assim, numa altura com pouquíssimas oportunidades de expor trabalhos em público, a sessão infantil permiti-a sentir que a arte não se vergou ao Coronavírus. “Esta sessão de histórias revela que todos nós estamos a tentar sobreviver, não no sentido financeiro, mas no de continuarmos a fazer o que nos dá prazer. E para as crianças também é positivo. É um desafio muito grande fazer isto via online, mas tenho de me adaptar às tecnologias”.

Sufaida Moyane é uma das artistas que acredita que na crise as pessoas devem sempre procurar soluções para os seus problemas, com criatividade. Simultaneamente, evidencia, “num período como este, temos de aprender a fazer coisas que antes não conseguíamos por falta de tempo. Eu, por exemplo, passei a fazer uma horta em casa, porque isso poupa dinheiro e estimula a actividade”.

A sessão de histórias protagonizada por Sufaida Moyane, antes deste distanciamento social, foi ensaiado de outra forma. Há alguns meses a actriz quis teatralizar O mar de Maputo com crianças. Porque o tempo mudou, aí vem a artista com um novo formato.

 

Fonte:O País

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *