RETOMARAM, ontem quinta-feira (25), os trabalhos de reflutuação das três embarcações naufragadas no Porto de Pesca da Beira, aquando da passagem, em Janeiro, do ciclone tropical Eloise.

Trata-se da segunda tentativa, depois do fracasso da primeira, em finais de Janeiro, que começou com a avaliação do estado das embarcações, ao que se seguirá a bombagem do combustível que transportavam para um reservatório e da retirada dos materiais de pesca, antes da operação de reflutuação propriamente dita.

No passado 23 de Janeiro um navio de 60 metros de comprimento e dois de 42 acostaram ao Porto de Pesca da Beira à revelia das autoridades locais, tendo na sequência dos ventos fortes do Eloise sofrido rombos que levaram aos naufrágio e danificação de uma parte da infra-estrutura portuária.

De acordo com o director do Porto de Pesca da Beira, António Remédio, a bombagem do combustível é uma medida encontrada para impedir o derrame deste e a consequente poluição do mar.

“O trabalho inicial pode levar duas semanas e assim que conseguirmos retirar o combustível será levado para uma refinaria para se saber da sua validade”, explicou.

Assegurou, por outro lado, que o porto continua a operar nos 190 metros não afectados pelas embarcações naufragadas.

O Porto de Pesca da Beira tem capacidade de acostagem simultânea de 16 embarcações.

Fonte:Jornal Notícias

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