“Embora este seja um fim lamentável para a situação, reconhecemos os consideráveis esforços do Governo no sentido de recorrer a meios pacíficos para devolver a estabilidade à zona centro de Moçambique”, lê-se no comunicado na posse da “Folha de Maputo”.Segundo o responsável, “foram repetidamente abertas oportunidades para utilizar o diálogo em vez da violência, no entanto, estas revelaram-se infrutíferas”. “Há mais de dois anos que procurámos estabelecer relações com Nhongo e encorajámo-lo ativamente a regressar ao processo de desarmamento, desmobilização e reintegração (DDR)”, decorrente do acordo de paz de 2019 entre a Frelimo e a Renamo, oposição, referiu Manzoni.Mas a autoproclamada Junta Militar da Renamo afirmava-se como um grupo de guerrilheiros descontentes com o novo líder do seu partido Ossufo Momade, sucessor de Afonso Dhlakama e insatisfeitos com os termos do DDR, decorrente do acordo de paz.Nunca houve diálogo, nem alinhamento com o processo de desmobilização.”Na sequência dos sólidos progressos feitos até à data neste processo [de DDR] e da recente deserção dos principais membros da Junta, esperávamos que a situação fosse resolvida de forma pacífica”, escreveu ainda o enviado de Guterres.Mirko Manzoni terminou reiterando o “compromisso” de apoiar os esforços com vista a uma paz definitiva.”Este acontecimento não nos dissuadirá na busca pela paz, devendo servir para nos juntarmos e redirecionarmos esforços com vista a permitir que os restantes combatentes se juntem ao processo de DDR e se juntem a uma vida de paz”, concluiu.

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