Uma nota da “Agência Lusa”, indica que entre os detidos estão funcionários seniores das alfândegas, despachantes aduaneiros e empresários.O grupo falsificou um pedido de isenção de encargos aduaneiros, “como se fosse para importação de roupas usadas para doação a pessoas carenciadas e vítimas de terrorismo”, explica a Procuradoria-Geral da República (PGR) moçambicana.Parte do valor era depois abatido na importação de mercadorias para diferentes negócios – que assim escaparam ao fisco – e outra parte convertida em dinheiro que os envolvidos dividiam entre si, como contrapartida pela participação de cada um no esquema.O caso foi descoberto após uma denúncia.No seguimento das detenções, “foram aprendidos vários imóveis, viaturas de luxo e valores monetários”, lê-se no comunicado da PGR, segundo o qual as verbas permitiram aos detidos fazer “investimentos em diversos setores”.”A operação consistia na aquisição de mercadorias na origem, em nome das empresas importadoras”, mas, no porto de Maputo, os documentos era trocados, “colocando-se o nome da empresa com isenção”, concluiu.

Fonte: Folha de Maputo

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