A ASSOCIAÇÃO Moçambicana de Juízes (AMJ) afirmou ontem, na cidade de Maputo, que os seus membros não entrarão em greve para exigir seja o que for no contexto da Tabela Salarial Única, até porque a lei não lhes permite.

A explicação desmente informações postas a circular na véspera, através das redes sociais, dando conta que os juízes estariam a preparar uma paralisação das actividades, no seguimento do novo modelo de fixação de salários que contém falhas que lesam a classe.

Segundo Carlos Mondlane, presidente da AMJ, que falava ao “Notícias” no final da Assembleia Geral Extraordinária convocada para analisar as irregularidades detectadas na tabela, a agremiação esclarece que está estabelecida uma forma de contacto directo e aberto com o Governo e a Assembleia da República.

“Queremos tranquilizar o povo moçambicano que os juízes não irão fazer greve. O diálogo é a melhor via para se limarem os problemas detectados”, disse Mondlane, esclarecendo que, à luz da lei, os magistrados não realizam greves ou manifestações, pois lhes é vedada essa possibilidade.

“Somos um órgão de soberania e, fazendo parte do Estado, não podemos realizar greve ou manifestar contra o próprio Estado”, explicou.

A AMJ congrega mais de 400 profissionais a exercerem a actividade em diferentes ramos, com realce para os tribunais distritais, provinciais, Superior de Recurso e Supremo.

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Fonte:Jornal Notícias

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