“O endividamento foi reduzido 47,3 milhões de dólares, atingindo deste modo um rácio de dívida capital próprio inferior a um e, por conseguinte, a LAM deixa de ser considerada tecnicamente insolvente”, explicou Sérgio Matos, gestor do projecto de reestruturação da Fly Modern IATA em conferência de imprensa havida ontem, em Maputo.Para o efeito, a empresa suspendeu todas as condições de venda a crédito de bilhetes o que permitiu aumentar a receitas em 15% e cobrou parte substancial das dívidas acumuladas nos últimos 20 anos, onde Estado afigura-se como o maior devedor.Segundo Matos, a LAM tem um potencial para ser uma companhia aérea bem-sucedida, rentável e sustentável, bem como acrescentar muito valor através da implementação de uma reestruturação radical dos modelos de gestão do negócio e do modelo operacional.Matos disse ser imperativo “que a LAM seja reorganizada e reestruturada pois opera num ambiente comercial desafiante, dinâmico e altamente competitivo”.Referiu que as fraquezas e ineficiências específicas da LAM são de uma organização que tornam o seu modelo de negócio insustentável.Segundo a fonte, a situação da LAM teve como causas principais elevadas perdas operacionais, dívidas insustentáveis e alta de preços de combustíveis nos últimos anos.Tendo em conta a sua capacidade limitada de geração de receita, disse Matos, “a LAM não é competitiva no mercado e não opera de melhor forma. A fim de assegurar a eficiência operacional, melhoria da prestação de serviços e rentabilidade, urge identificar e eliminar as redundâncias e duplicações.A LAM espera introduzir nas próximas três semanas duas novas aeronaves e reactivar ligações aéreas a partir das cidades da Beira e Nampula para o resto das províncias.

Fonte: Folha de Maputo

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