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Armindo Tiago disse que qualquer doente que seja obrigado a comprar insumos para realizar uma cirurgia deve queixar-se à direcção do hospital e indicar as pessoas envolvidas.

 

“Eu fico impressionado quando se fala em compra de insumos para cirurgias. Eu já ouvi muito disso e o que nós devemos dizer é que qualquer doente que seja orientado para comprar é melhor queixar-se à direcção do hospital no mesmo dia e indicar as pessoas que fizeram a exigência”, explicou. O Ministro da Saúde foi confrontado com estas questões, no programa “Cartas na Mesa”, transmitido pela Rádio Moçambique (RM).

 

Sobre a falta de soro no país, Tiago disse que não constitui verdade. “Não há falta de soro, já houve falta na altura da cólera porque o consumo era excessivo e acima do normal, mas hoje a situação está estabilizada”.

 

Falando sobre os esquemas de corrupção na contratação do pessoal da saúde, o dirigente frisou que, sempre que há queixas, uma equipa da inspecção-geral é mandatada para averiguar as denúncias e, nalguns casos, os processos culminam com expulsão.

 

“Por exemplo, temos processos de cobranças ilícitas perpetradas por profissionais de saúde e que já foram julgados e condenados por práticas nocivas à sua actividade como profissionais”, anunciou Armindo Tiago.

 

Há meses circularam informações nas redes sociais dando conta de que alguns pacientes eram obrigados a pagar pelo material médico-cirúrgico no Hospital Central de Maputo e em outros hospitais do país. “Carta” soube de fontes que optaram pelo anonimato que quem não tinha dinheiro para pagar pelo material era mandado de volta para casa, sem receber os cuidados de saúde. (Marta Afonso)

Fonte: Carta de Moçambique

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