O dispositivo criado pelos investigadores do Porto dispõe
de um conjunto de sensores, uma memória e um processador que
comunicam sem fios com os ‘smartphones’ e permite, dessa forma,
registar as principais ocorrências durante o treino.

A informação registada é de “grande utilidade para avaliar a
progressão de cada atleta”, sendo um contributo igualmente
“importante” para o treino coletivo, ajudando a equipa técnica
a coordenar de forma mais eficiente as competências dos seus
atletas e a potenciar ações de grupo, explicou à Lusa o
engenheiro da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
(FEUP), Nuno Viriato, um dos responsáveis pelo projeto.

Este projeto, que teve início há cerca de cinco anos com uma
digressão pelos principais clubes profissionais portugueses e
espanhóis, junto dos quais se procurou recolher a informação
necessária sobre os equipamentos existentes, tem como objetivo
principal desenvolver sistemas de monitorização do treino
desportivo.

A recolha dos dados para a criação do dispositivo foi realizada
no Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial
(INEGI), servindo estes para criar um base com informações
acerca das opções dos atletas sobre o material desportivo e a
influência destes no seu desempenho.

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