Pelo menos treze dos 20 corpos das vítimas do acidente de viação ocorrido na madrugada de domingo no distrito da Macia, província de Gaza, já foram identificados e entregues aos respectivos familiares para a realização dos funerais.

Os primeiros oito corpos foram reconhecidos no Hospital Provincial de Xai-Xai, onde deram entrada dez vítimas mortais. Outros três corpos foram identificados no Hospital Distrital de Chibuto e dois em Bilene.

De acordo com o director clínico do Hospital Provincial de Xai-Xai, Osvaldo António Chimangue, deram entrada nesta unidade sanitária oito pacientes que continuam a receber cuidados médicos, dois dos quais sob cuidados intensivos.

Segundo dados avançados ao nosso Jornal pelo comandante provincial da PRM de Gaza, Feliciano Chongo, as vítimas tinham como destino os distritos de Chibuto, Mandlakazi, Macia e a cidade de Xai-Xai, naquela região. As mesmas, que viajavam numa viatura Toyota, modelo Quantum, eram provenientes da África do Sul.

Dezasseis pessoas perderam a vida no local do sinistro e as restantes no leito do hospital, para onde foram socorridas. Oito feridos graves permanecem internados no Hospital Provincial de Xai-Xai, para onde foram transferidas depois de uma primeira assistência no Hospital Distrital da Macia.

A Polícia explica que a viatura do tipo mini-“bus” colidiu com um camião de transporte de mercadoria quando efectuava uma ultrapassagem irregular. A colisão deu lugar a um arrastamento de outras duas viaturas ligeiras, causando pouco mais de uma dezena de feridos graves.

Os dados foram avançados ontem, em Maputo, pelo presidente da Associação Moçambicana dos Transportadores Colectivos e Carreira Interurbana e Internacional do Terminal Rodoviário da Junta, Paulo Mutisse, referindo que parte das viaturas que se envolve em acidentes ao longo da Estrada Nacional Número Um (EN1) não parte do Terminal Rodoviário Interprovincial da Junta, na cidade de Maputo.

Mutisse disse que todos os motoristas são observados para se apurar o seu estado físico, verificados os pneumáticos e a lotação, tanto de passageiros, como de carga, e se tudo estiver em conformidade são autorizados a seguir viagem.

Elucidou que todos os condutores assinam e levam consigo o Boletim de Viagem, instrumento usado para o seu controlo nos postos policiais. De 200 em 200 quilómetros são obrigados a imobilizar o autocarro para repousar por pelo menos 15 minutos fora da viatura e depois continuar com a viagem.

Mutisse acrescentou que a existência de terminais paralelos ao da Junta cria problemas porque as autoridades policiais e a associação dos transportadores não têm conhecimento da sua partida, das suas condições e muito menos o estado do motorista.

    Fonte:Jornal Notícias

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