Adriano Nuvunga defende inclusão no processo de DDR

Adriano Nuvunga, director do Centro para Democracia e Desenvolvimento (CDD) defende inclusão e diálogo com Mariano Nhongo para que o processo de Desmilitarização, Desmobilização e Reintegração (DDR), dê certo.

Menos de um ano depois da assinatura do Acordo de Paz em Maputo, de Agosto passado, foi encerrada no sábado último, a primeira das 16 bases da Renamo.

Adriano Nuvunga, acredita que este processo de paz, tem tudo para dar certo, entretanto, há factores que podem condicionar o processo.

“A maneira como se governou a transição, na Renamo, gerou Mariano Nhongo. É importante para nós como sociedade que o diálogo do DDR seja inclusivo e não se pode excluir outras pessoas”, afirmou director do CDD.

Nuvunga defende ainda, que depois de tudo que os moçambicanos passaram, não se pode correr na busca de uma paz “falsa”, deve-se resolver os problemas que podem condicionar o processo e é preciso que haja diálogo com Mariano Nhongo.

“Caçar Mariano Nhongo não é solução, nós queremos que haja um diálogo, inclusivo, eles sabem onde encontrar Mariano Nhongo, para sentar com ele e conversar com ele”, sublinhou Nuvunga.

Para o director do CDD, o método usado pelo Mariano Nhongo para conquistar a democracia não é legal, mas de antes de qualquer acção os actores envolvidos no processo devem pensar na população que sofre com os ataques dos homens armados.

 

Fonte:O País

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