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África do Sul e Eswatini deportam 728 moçambicanos

MAPUTO- O grupo inclui 665 cidadãos deportados através de Ressano Garcia, 51 através da Ponta D’Ouro e 12 pelo posto de travessia de Namaacha, todos na província de Maputo, sendo que 630 foi por imigração clandestina enquanto 98 por permanência ilegal.“No período em análise, o Serviço Nacional de Migração registou 728 cidadãos moçambicanos deportados, sendo 716 pela República da África do Sul e 12 pelo Reino de Eswatini, na sequência de diversas infracções cometidas naqueles países vizinhos”, refere um comunicado do Serviço Nacional de Migração (SENAMI) enviado hoje, à Redacção da AIM.O documento realça ainda que, “no mesmo período em 2020, o SENAMI não registou nenhum caso de cidadãos moçambicanos deportados”.“Na semana finda, a Migração repatriou 105 cidadãos estrangeiros à escala nacional para os países de origem, contra 25 de igual período do ano anterior, o que representa aumento em mais de 100 por cento”, lê-se no documento.Trata-se de 100 cidadãos de nacionalidade malawiana, quatro guineenses e uma sul-africanaAs províncias que registaram acções de repatriamento durante o período em análise foram a de Maputo (zona sul do país) com 80 casos; seguida de Tete (centro) com 18 episódios e Niassa (norte) com apenas três.