África do Sul: Presidente Ramaphosa quer reforçar luta contra o crime no país

O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, apelou nesta segunda-feira à união de todos os cidadãos amantes da paz para lutar contra o flagelo do crime violento no país.

O Presidente sublinhou que o país enfrenta o flagelo do crime violento, o que requere que todos os cidadãos amantes da paz se unam, não apenas para condenar tais actos, mas para trabalhar e acabar com eles.
Ramaphosa fez estas declarações na sequência dos violentos protestos que eclodiram em Senekal, na província de Free State, após o assassinato de Brandin Horner, de 21 anos, administrador de uma fazenda.
No seu boletim semanal no Twitter, o Presidente realçou que “mesmo que a raiva pela morte sem sentido seja justificável, a vingança não é o caminho a seguir”.
Referia-se a atitude de um grupo de fazendeiros brancos “que invadiu uma delegacia policial, na tentativa de chegarem a um suspeito negro, abrindo feridas que remontam a muitas gerações”.
Disse também que que “não importa quem somos, em que comunidade vivemos, a nossa raça, credo ou idioma, porque isto afecta a todos. Fomos tocados pela morte de Homer, como o somos por muitos outros sul-africanos que morrem de forma violenta a cada ano”.
Este homicídio coincidiu com o assassinato, na semana finda, de Mohamad Cloete, Tawqeer Essop e André Bennett, três jovens que foram baleados numa viatura em Delft, na província do Cabo Ocidental, lembrou Ramaphosa.
Para o Presidente, os crimes são uma forte recordação das divisões e desconfianças do passado e dos níveis de violência que se vivia na África do Sul.
“Embora o crime afecte a todos, a maioria das vítimas destas violentas ocorrências são pessoas negras e pobres, sendo os jovens negros que correm um risco desproporcionalmente maior de serem mortos”, disse o Presidente sul-africano.
O Chefe de Estado recomendou obediência aos princípios contidos na Constituição, o respeito pelo estado de direito e o fortalecimento do sistema de justiça para garantir que os criminosos sejam julgados. (RM /Angop)

Fonte:Rádio Moçambique Online

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