As autoridades moçambicanas, concretamente, a Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), a Procuradoria Distrital da Ilha de Moçambique, na província de Nampula, e o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) apreenderam, na última sexta-feira, 79 tartarugas marinhas da espécie astrochelys radiata (em risco de extinção), na residência de um cidadão português de 66 anos de idade e que reside no país há mais de 50 anos.

 

À imprensa, o detido, de nome J. Correia, revelou que criava os animais há 20 anos e que, durante este período, tentava legalizar o processo para depois comercializar a sua criação, porém, o sonho foi abortado pelas autoridades. Disse que gastava, mensalmente, 15 mil Meticais para mantê-los vivos e que nunca comprou e muito menos vendeu qualquer animal aquático.

 

De acordo com as autoridades, as referidas tartarugas são provenientes da Ilha do Madagáscar e cada espécie custa entre 50 a 60 mil Meticais, no mercado negro. A ser declarado culpado, J. Correia arrisca-se a ser condenado a uma pena que varia entre 12 a 17 anos de prisão maior. (O.O.)

Fonte: Carta de Moçambique

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