O Ministério da Defesa Nacional argelino anunciou, numa declaração à imprensa, que dois soldados foram mortos no Sábado, dia 27 de Junho de 2020, durante operações contra grupos terroristas activos na região, a sul da capital Argel. O que leva a considerar a semana de particularmente mortífera.

A 20 de Junho, uma unidade militar argelina foi também emboscada por outro grupo islamista local em Ain Defla, no centro-oeste da Argélia.

A Argélia, o maior importador de armas em África, não está a conseguir, como reconhece o jornal argelino El Moujahid, pôr fim às acções dos grupos islamistas no território.

Os islamistas armados atacam frequentemente militares ou outros agentes da lei, apesar da assinatura, em 2005, de uma Carta para a Paz e Reconciliação para pôr fim à guerra civil que marcou a década 1992-2002, que provocou mais de 200.000 mortes.

Por sua vez, na fronteira sul da Argélia, no Mali, as forças malianas e internacionais da operação militar Barkhane eliminaram o líder jihadista Abdelmalek Droukdal a 5 de Junho de 2020. Droukdal, cidadão argelino, chefiou o grupo de apoio ao Islão e aos Muçulmanos (GSIM).

Estes ataques terroristas em solo argelino ocorrem numa altura em que o país assiste ao relançamento de Hirak, um movimento social que desafia o regime político e militar.

    Fonte:Jornal Notícias

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