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São os exames finais da 6ª, 7ª, 10ª e 12ª classes para o ano lectivo de 2022. O Ministério da Educação garante prontidão dos professores, mesmo com as ameaças de sabotagem do processo.

 

O porta-voz do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH), Feliciano Mahalambe, garante estar tudo a postos para garantir que o processo não sofra interferências.

 

“Estes exames já foram elaborados, impressos e distribuídos por todos os distritos e centros de exame, o que significa que há uma prontidão para que, pontualmente esta segunda-feira, todas as escolas que estavam a leccionar a 6ª classe e 7ª classes façam exame”, revelou o porta-voz.

 

Citado pelo jornal O País, Mahalambe disse que a preparação dos exames iniciou bem antes deste anúncio e sempre envolveu toda a estrutura escolar, incluindo alunos e encarregados, por isso há garantia de um processo sem muitos sobressaltos.

 

De acordo com o calendário, os exames vão decorrer em duas chamadas, ou seja, só quem não conseguiu realizar o exame na primeira chamada é que poderá realizar a segunda chamada.

 

Pode-se ler que: para a 6ª classe, de 14 a 15 de Novembro, 1ª chamada e de 21 a 22 de Novembro, 2ª chamada. Para 7ª classe, será 14 e 15 de Novembro, 1ª chamada e 21 e 22 de Novembro, 2ª chamada; 10ª classe será de 28 de Novembro a 1 de Dezembro, 1ª chamada e de 5 a 8 de Dezembro, 2ª chamada.

 

A 12ª classe será de 28 de Novembro a 2 de Dezembro, 1ª chamada e 5 a 9 de Dezembro, 2ª chamada e o 4º ano do Ensino para Jovens e Adultos decorre nos dias 14 e 15 de Novembro, 1ª chamada e 5 a 9 de Dezembro, para 2ª chamada.

 

O porta-voz do Ministério da Educação garante ainda prontidão da classe docente para assistência aos exames, apesar da ameaça de sabotagem do processo, em reivindicação de melhores salários.

 

“O exame é um processo que avalia o trabalho que eles realizaram desde o início do ano. Aliás, antes do problema salarial, que eventualmente possam estar a colocar agora, os professores são profissionais conscientes. Não vão desvalorizar tudo o que fizeram ao longo do ano em um dia, porque o processo de ajustamento salarial é longo e está a ser discutido há muito tempo.

 

Nós acreditamos que os professores estão em prontidão para vigiar os exames que se avizinham”, defendeu Mahalambe.

 

Sobre a abrangência dos exames nas áreas efectadas pelo terrorismo e mudanças climáticas, Feliciano Mahalambe reagiu nos seguintes termos.

 

“Nós examinamos os alunos que frequentaram o ano lectivo de 2022. Podemos ter uma situação em que crianças se deslocaram com as suas famílias para outras zonas e foram acolhidas numa escola segura. Podemos ter uma situação em que as intempéries destruíram várias escolas, mas os alunos foram enviados para uma outra, que está em condições de funcionamento. Portanto, nós vamos ministrar exames em todas as escolas que funcionaram”, declarou.

 

Os exames deste ano acontecem depois de dois anos de turbulência no sector da Educação, devido à pandemia da COVID-19. Refira-se que o processo vai abranger mais de um milhão e novecentos alunos de todo o país. (Carta)

Fonte: Carta de Moçambique

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