A Autoridade Tributária na Zambézia não paga salários aos seus funcionários desde 2022. Os afectados são os beneficiários da mudança de cargo decorrente do concurso de mobilidade de quadros na função pública daquele ano.
Há 3 anos que 500 funcionários da Autoridade Tributária na Zambézia foram aprovados para ocupar novos cargos e com novos salários, mas a partir desse mesmo período que não estão a auferir os devidos salários e sem quaisquer esclarecimentos.
“O que mais nos preocupa é a situação salarial, porque não houve o enquadramento no concurso para o qual concorremos, que era para técnico superior tributário de segunda classe, esse salário não está a ser regularizado”, disse uma funcionária que não quis se identificar.
Na tenativa de resolver o problema, os técnicos enviaram inúmeras reclamações ao gabinete da presidente da Autoridade tributária cessante, Amélia Muendane, ao ministro da Economia e Finanças cessante, Max Tonela, ao Primeiro-ministro, Adriano Maleiane e até ao provedor da Justiça, mas “infelizmente” sem nenhuma resposta.
Junto ao silêncio das entidades que poderiam solucionar o problema, os técnicos dizem estar desiludidos com o silêncio da nova presidente da AT, que ainda não se pronunciou sobre o assunto.
“Estamos a falar de 500 pessoas que entraram para a instituição na esperança de melhorar as a vida. A antiga presidente saiu sem dar nenhum esclarecimento e pedimos à nova presidente que nos dê esclarecimentos”. Querem esclarecimento e reiteram que continuam dispostos a trabalhar em qualquer lugar”.
O “O País” contactou o delegado da instituição na província da Zambézia, Ambrósio Orrubala e o mesmo disse que não era a pessoa indicada para esclarecimentos.
Fonte:O País