O Banco Mundial pediu, ontem, a todos os países que “fortaleçam a vigilância sanitária e as respostas dadas” ao surto do novo coronavírus, detectado na cidade chinesa de Wuhan e que examinem rapidamente os recursos financeiros e técnicos disponíveis.

“O Banco Mundial está a rever os recursos financeiros e técnicos que podem ser mobilizados rapidamente para apoios aos países afectados pelo novo coronavírus”, adiantou a instituição financeira em comunicado, citado pela agência France-Press.

A organização apela também a todos os países para que “fortaleçam a vigilância em saúde e as respostas dadas”, que são “essenciais para conter a propagação” do vírus e de outras doenças “que possam surgir no futuro”.

O Banco Mundial explicou que mantém conversas regulares “com parceiros internacionais para acelerar a resposta internacional” no sentido de ajudar as várias nações a “gerir esta crise global de saúde”.

A China elevou hoje para 362 mortos e mais de 17 mil infectados, o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detectado em Dezembro passado em Wuhan, a capital da província de Hubei (centro), que foi colocada sob quarentena.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong-Kong, há mais casos de infecção confirmados em 24 outros países.

Em face do novo surto, a  Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou, na última quinta-feira, situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adopção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

A comunidade científica está a tentar encontrar uma vacina contra a pneumonia, já que as actuais não protegem contra o novo coronavírus.

A doença foi identificada como um novo tipo de coronavírus semelhante à pneumonia atípica, ou Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS, na sigla em inglês), que entre 2002 e 2003 matou 650 pessoas na China continental e em Hong-Kong.

As pessoas infectadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que varia entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detectado.

Os sintomas associados à infecção causada pelo novo coronavírus são mais intensos do que uma gripe e incluem febre, dor, mal-estar geral e dificuldades respiratórias, como falta de ar.

    Fonte:Jornal Notícias

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