NoticiasAI

Bandeira da ONU à meia haste pela morte de 21 funcionários no avião etíope

O Departamento de Protecção e Segurança das Nações Unidas anunciou que pelo menos 21 funcionários da organização morreram no acidente aéreo da Ethiopian Airlines, ocorrido domingo, minutos após levantar voo, matando todas as 157 pessoas que viajavam a bordo do Boeing 737 Max 8.

Pelo trágico acontecimento, a bandeira das Nações Unidas está desde segunda-feira à meia haste em todos escritórios da organização espalhados pelo mundo, em homenagem aos trabalhadores de agências do Sistema da ONU que morreram na queda do avião da Ethiopian Airlines.

Com a medida, a organização presta tributo “ao compromisso e às contribuições” pelo serviço dos funcionários que perderam a vida no voo que caiu após levantar voo na capital etíope, Addis-Abeba.

Segundo a fonte, o Programa Mundial de Alimentação, PMA, perdeu sete funcionários, a Agência da ONU para Refugiados, ACNUR, perdeu dois, o mesmo número que a União Internacional de Telecomunicações, UIT.

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, a Organização Internacional para Migrações, OIM, no Sudão, o Banco Mundial e a Missão de Assistência da ONU na Somália, UNSOM, perderam um funcionário cada. Seis trabalhadores do Escritório das Nações Unidas em Nairobi, UNON, também morreram.

Na capital queniana os funcionários das Nações Unidas observaram um momento de silêncio em homenagem às vítimas do acidente da companhia aérea etíope. Em comunicado, o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, afirma que ficou “profundamente triste com a trágica perda de vidas”.

Guterres transmitiu as suas “sinceras condolências e solidariedade” às famílias e entes queridos das vítimas, incluindo os membros da equipe das Nações Unidas, ao Governo e ao povo da Etiópia.

O avião Boeing 737 Max 8, com destino à capital queniana, Nairobi, e que transportava passageiros de mais de 35 países, descolou às 8.44 horas e seis minutos depois perdeu o contacto com o controlador de tráfego aéreo no Aeroporto Internacional de Bole, em Addis-Abeba.

    Fonte:Jornal Notícias