O HOSPITAL Central da Beira (HCB) está, desde ontem, em condições de oferecer serviços hemodiálise, um procedimento através do qual uma máquina limpa e filtra o sangue, em pacientes cujos rins já não podem realizar esta função vital.

Inaugurado pelo vice-Ministro da Saúde, João Leopoldo da Costa, o serviço vai operar com um total de dez máquinas, montadas no quadro da implementação do programa do Governo para o sector da Saúde.

Com a entrada em funcionamento deste serviço, os pacientes na província de Sofala e das áreas circunvizinhas não mais precisarão de se deslocar ao Hospital Central de Maputo, como vinha acontecendo até aqui.

“A hemodiálise liberta o corpo dos resíduos prejudiciais à saúde e é um procedimento muito importante para doentes com insuficiência renal, ou seja, para aqueles doentes cujos rins deixaram de funcionar”, explicou o vice-ministro da Saúde.

Segundo ele, em todo o mundo, a prevalência da insuficiência renal crônica (IRC) tem aumentado consideravelmente nos últimos anos, o que constitui um grave problema de saúde pública.

“As maiores tecnologias, especialmente as relacionadas a terapias renais substitutivas-hemodiálise, diálise peritoneal e transplante renal, têm possibilitado maior vida aos pacientes. Entretanto, devem ter presente que a prevenção continua a ser o factor mais importante, adoptando estilos de vida saudáveis, comendo pouco sal, tomando muitos líquidos, fazendo exercícios físicos, evitando o consumo de gorduras”, recomendou.

O vice-Ministro manifestou igualmente a sua satisfação pelo facto de o sector da Saúde dispor de recursos humanos preparados para fazer a manutenção preventiva destes equipamentos, contando com apoio técnico internacional.

“Peço que acarinhemos e cuidemos bem deste grande investimento, pois vai salvar a vida de muitos moçambicanos”, solicitou.

Na ocasião, o director nacional de Assistência Médica, Ussene Isse, recordou que o serviço de hemodiálise do HCB é o segundo no país e vai contar com 20 profissionais que serão coadjuvados por uma equipa do Hospital Central do Maputo, onde estes serviços existem desde 2008.Issa revelou que serviços similares já estão em processo de instalação em Nampula e Quelimane.

Fonte:Jornal Notícias

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