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Butcheca inaugura individual de pintura no Camões

Às 18 horas de quarta-feira, o artista plástico Butcheca vai inaugurar, no Camões – Centro Cultural Português em Maputo, a exposição “Abraçar o caos”. Trata-se da 15ª mostra individual do artista, que reúne obras inéditas criadas durante o ano que decorre, e conta com a participação especial do escritor Mia Couto. Butcheca é um dos principais nomes das actuais artes plásticas moçambicanas. O artista trabalha há cerca de três décadas no domínio da pintura, tendo vindo a reflectir sobre vários temas da actualidade que o inquietam.

“’O que parece ser uma luta interna pessoal transforma-se na evocação de uma reflexão mais universal sobre a condição humana, na busca de clareza e de resposta às mais diversas interrogações sobre o sentido das coisas.’ É através da figuração pouco realista que Butcheca procura responder às inquietações que o assombram no quotidiano, numa busca quase sistemática, abrangente e exaustiva da sua essência”, lê-se na nota de imprensa do Camões.

A exposição fica patente no Camões até 16 de Novembro.

SOBRE O ARTISTA:

Moisés Ernesto Matsinhe Mafuiane, Butcheca (1978, Maputo), começou a pintar no início dos anos 90. Tornou-se membro do Núcleo de Arte em 1997. Desde 2001, realizou 15 exposições individuais, em Moçambique, Portugal e Japão, e participou em inúmeras colectivas, em Moçambique e no estrangeiro.

O artista beneficiou do programa Moving Africa, do Goethe Institut, para a visita e participação das actividades da Bienal de Arte Contemporânea Dak’Art, 2014. Participou da exposição colectiva African Identities – Chapter III, no âmbito do AKKA Project, Veneza, Itália.

O seu trabalho foi apresentado em várias plataformas digitais, tais como ARCO E-xhibitions 2021 – ÁFRICA EM FOCO, FNB Art Joburg Experience 2020 e ARCO Lisboa 2020 online/Artsy. Pintou murais em Moçambique e Portugal.

O seu trabalho está representado, em diversas colecções públicas e privadas, em Moçambique e no estrangeiro. Prémio Melhor Futuro (Hollard Seguros), no âmbito da Exposição Colecção Crescente 2020, Kulungwana (Maputo, Moçambique). É vencedor do concurso para a criação da identidade visual do Festival Sukiyaki Meets the World 2014, Nanto City, Toyama, Japão.

Das suas mais recentes exposições, destaca-se “A dança das sombras”, no Camões – CCP (2022), “Vim para contar uma história” (2023), no Centro Cultural Franco-Moçambicano, ambas em Maputo, Moçambique, e a exposição de inauguração da Galeria Manoevre, na Ilha de Luanda, Angola (2024).

 

Fonte:O País