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A Bolsa de Valores de Moçambique (BVM) viu vários indicadores do mercado bolsista crescerem no primeiro trimestre de 2022, em relação ao período homólogo de 2021. Com base em diversos indicadores, de Janeiro a Março últimos, o volume de negócios é que catapultou a BVM, ao registar um crescimento de 148%. Em termos reais, os negócios da BVM cresceram de 1.5 bilião de Meticais, para 3.7 biliões no último trimestre.

 

O índice de liquidez de mercado também cresceu para níveis acima de 100%, passando de 1.4% em 2021, para 3% no primeiro trimestre de 2022. O financiamento global feito pela instituição à economia cresceu 24.6%, evoluindo de 182 biliões de Meticais em 2021 para 226.7 biliões registados no primeiro trimestre de 2022, o que corresponde a mais de 3.5 biliões de USD.

 

Os títulos registados na Central de Valores Mobiliários da BVM também aumentaram 15.1%, durante o período em referência. No ano passado registaram-se 186 títulos, mas, em 2022, a BVM contabilizou 214 títulos.

 

De todos os indicadores bolsistas, o principal, designado “capitalização bolsista”, ficou abaixo de 10% em termos de crescimento. Em concreto, o indicador cresceu 8,1%, ao passar de 117.4 biliões de Meticais para 126.9 biliões. O rácio de capitalização bolsista, que no primeiro trimestre de 2021 representava 17,6% do Produto Interno Bruto (PIB), cresceu para 19% no primeiro trimestre de 2022. 

 

Até ao primeiro trimestre de 2022, a BVM contava com 11 empresas cotadas, nomeadamente Companhia Moçambicana de Hidrocarbonetos, SA (CMH), Cervejas de Moçambique (CDM), Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), Empresa Moçambicana de Seguros (EMOSE), Touch Publicidade, Paytech, Rede Viária de Moçambique (REVIMO), Arko Seguros, 2Business, Arco Investimentos e Zero Investimentos. (Evaristo Chilingue)

Fonte: Carta de Moçambique

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