O calor intenso que afecta quase uma semana o sul da Europa já deixou mais de mil mortos apenas em Portugal e Espanha, além de uma série de incêndios florestais, que se alastram pelo continente, escreve o Notícias ao Minuto.

Dados da Direção-Geral de Saúde de Portugal compilados no sábado apontavam a morte de 659 pessoas em meio à onda de calor nos sete dias anteriores, a maioria deles idosos. Segundo o órgão, o pico de mortes ocorreu na quinta-feira quando as temperaturas passaram dos 40ºC na maior parte do país, com recorde de 47ºC no distrito de Viseu, 300 km ao norte de Lisboa.

No mesmo dia, o Instituto de Saúde Carlos 3º, na Espanha, apontou 360 mortes relacionadas ao calor no país. Neste domingo, autoridades espanholas lutavam contra 20 incêndios ainda activos e fora de controle em diferentes pontos do país. Na Galícia, na região noroeste, o fogo destruiu cerca de 4.500 hectares durante a semana.

Segundo os dados do Instituto de Saúde Carlos III, atualizados até ao passado sábado, dia 16, morreram 510 pessoas devido a “causas que podem ser atribuídas ao calor”. Do total, 150 morreram no sábado e 123 na sexta-feira, escreve o Notícias ao Minuto.

Estima-se que a maioria das vítimas mortais, 321, tenha mais de 85 anos, 121 entre os 75 e os 84 anos e 44 entre os 65 e os 74 anos de idade.

A Agência Estatal de Meteorologia espanhola (Aemet) afirma que esta nova onda de calor tem sido “excepcional” e que, apesar de se aproximar do fim, ainda se registam altas temperaturas em vários locais.

Esta é a segunda onda de calor registada no país este ano. A primeira ocorreu entre os dias 11 e 18 de junho e provocou 370 vítimas mortais.

 

Fonte:O País

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