Em Seul, 1988, corria-se pela primeira vez numa olimpíada, os 50 metros livres. Os organizadores compuseram as séries de acordo com os tempos dos atletas, sempre em crescendo, até se chegar aos ‘’tigres’’.
A nossa Carolina Araújo enquadrada na primeira eliminatória, juntamente com outras atletas com tempos idênticos, não teve grande dificuldade em vencer. Daí que a sua vitória, porque era a primeira vez que a prova era disputada numa Olimpíada, passou de imediato a constituir recorde Olímpico.
O máximo durou uns minutos, pois foi batido na série a seguir e por aí em diante. Porém, o registo de que a nossa campeã foi recordista, está nos anais olímpicos.
Na natação de corpo e alma
A sua vida e a natação, confundem-se. Sempre com os estudos de permeio. Desde muito cedo, influenciada pelo “clã” familiar, Carolina começou a tomar parte em grandes eventos internacionais em representação do país. Em iniciados, juvenis e juniores.
Uma história que ficou para a posteridade, foi a de ela ter viajado para uma Universidade, enquanto estudante e não ter podido competir por insuficiência de… idade. Tinha então 17 anos! Boa estudante que era, atingiu o nível universitário numa idade não prevista pelos organizadores do evento. Uma questão caricata porque não foi prevista internamente e que deu que falar na altura.
Exemplo
Grande dedicação à natacão, dedicou e ainda dedica a sua vida a ensinar aos jovens uma modalidade que muito bem conhece.
Fonte:O País