O RÉU Fabião Mabunda acaba de confirmar ao tribunal o recebimento de cerca de nove milhões de dólares (573,9 milhões de meticais, ao cambio do dia) do grupo Privinvest, supostamente para a execução de obras de reabilitação da doca do Porto de Maputo.

Contudo, de acordo com o nono arguido em audição do caso das dívidas não declaradas em julgado na 6ª Secção do Tribunal Judicial da cidade de Maputo, a funcionar na Penitenciária de Máxima Segurança da Machava (BO), embora tenha recebido todo montante, por força de três contratos assinados com a Privinvest, não chegou a executar nenhum trabalho pelos quais foi contratado.

Disse que pegou parte do montante e devolveu aos gestores da Privinvest e outros montantes a pessoas a pedido da família Leão.

A audição de Fabião Mabunda abre a quarta semana de julgamento deste escândalo financeiro que lesou o Estado moçambicano em cerca de 2,2 mil milhões de dólares (140,3 mil milhões de meticais).

Neste caso já foram ouvidos sete arguidos, nomeadamente, Cipriano Mutota, Teófilo Nhangumele, Armando Ndambi Guebuza, Bruno Tandane Langa, Sérgio Namburete, Renato Matusse, Maria Inês Moiane e seu filho de criação, Elías Moiane.

Fonte:Jornal Notícias

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