Centenas de famílias  correm perigo de vida  ao fixarem  suas residências nas rochas do Monte Caloeira, no bairro Samora Machel, em Tete. Entretanto, os moradores  recusam -se a abandonar o local, alegadamente por falta de novos  espaços.

As casas começaram a ser construídas fora da zona de perigo. Mas ao longo do tempo, foram-se multiplicando, até ocuparem as áreas  consideradas impróprias para construção. As famílias que habitam na referida zona de risco há mais dez anos,  dizem que os espaços lhes foi concedido pelo pelouro de urbanização do antigo edil.

Apesar dos riscos que podem custar vidas humanas, os moradores  recusam-se a abandonar a área e  alegam que não têm para onde ir.

“Não há como. Tenho família aqui e estou perto da escola e as coisas são fáceis aqui”, “temos medo mas não temos para onde ir por estamos a viver desta maneira e existem sítios para vender mas não temos deinheiro”, dizem os residentes.

A edilidade diz que a construção e ilegal. Acrescenta que o caso já foi submetido à procuradoria e aguarda pela decisão. No entanto, refere que as famílias que vivem na referida área de risco serão atribuídas a novos talhões.

O que nos espanta é que novas construções estão a acontecer e são ilegais. As construções acontecem são ilegais e a Polícia sempre está lá, mas algumas acontecem à noite. Mas já avisamos que não os moradores que não podem. Mas por ser um trabalho que precisa de análise e está na Procuradoria, depois da decisão vamos remover aquelas construções que estão lá.

Apesar da população explicar que as áreas de risco onde vivem actualmente,  foram atribuídas pelo anterior  mandato, parte das casas foram erguidas durante o mandato do atual, dirigido pelo edil Cesar de Carvalho.

Refira-se que em 2015 uma mãe e o seu bebé  morreram quando estavam a dormir, depois que parte da rocha na monte Caloeira,  desabou e atingiu a casa onde moravam.

Fonte:O País

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