Cerca de 300 jovens da Zambézia partem para cumprimento do Serviço Militar

Cerca de 300 mancebos despediram-se esta terça-feira do governo da província da Zambézia com destino para vários centros de instrução básica militar, onde vão receber preparação física para posterior cumprimento da defesa da soberania.

A cerimónia de despedida teve lugar logo pela manhã no recinto das instalações do governo provincial.

O grupo, que será incorporado no segundo turno do serviço efectivo normal e primeiro de serviço cívico de Moçambique, inclui jovens provenientes de todos os distritos da província da Zambézia. Na ocasião o Governador Abdul Razak elogiou a iniciativa daqueles mancebos que, voluntariamente, reconhecerem a necessidade de cumprir com o serviço militar para defesa da pátria.

“A manutenção da paz é fundamental e requer uma acção de renovação, aperfeiçoamento e profissionalização constante das Forças Armadas de Defesa de Moçambique. E esta incorporação constitui um passo em frente nesta direcção, pois as forças armadas passarão a contar, nas suas fileiras, com jovens prontos para contribuírem com as suas capacidades físicas, intelectuais e, acima de tudo, com o seu espirito patriótico para servir a pátria no cumprimento da lei”, destacou Razak.  

Para o governante a decisão daqueles jovens em seguir ao serviço militar reflecte um espírito patriótico de contribuir para o processo de desenvolvimento, do progresso social, humano, cultural e económico do país. O governador recordou, na ocasião, as acções de desestabilização no norte de Cabo Delgado, protagonizadas por indivíduos sem causa conhecida, que precisam ser combatidos com todo o vigor pelo exército nacional.

“O nosso país tem, ultimamente, sido vítima de ataques perpetrados por um grupo armado que opera na província de Cabo Delgado, o que requer intervenção oportuna das Forças de Defesa e Segurança, daí a nossa responsabilidade em continuar engajados da defesa da pátria” afirmou o governador.

Numa mensagem apresentada na ocasião, os mancebos mostraram-se prontos a servir para defesa da pátria mas pediram a reintegração depois do cumprimento da nobre missão de defender a pátria moçambicana.

 

 

Fonte:O País

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