O antigo estadista moçambicano, Joaquim Chissano, disse esta quinta-feira, em Maputo, que a dissertação do Presidente da República, Filipe Nyusi, deve ser relida para melhor compreensão e assimilação.
Segundo Chissano, Filipe Nyusi chama atenção para o envolvimento de todos no diálogo permanente, para a pacificação do país, um processo que, na sua óptica, requer paciência.
Para o reitor da Universidade Eduardo Mondlane, Orlando Quilambo, a dissertação do presidente Nyusi foi uma oportunidade de mostrar ao mundo que ele está comprometido com a paz e constitui uma mensagem aos académicos.
Por sua vez, o embaixador do Brasil em Moçambique, Rodrigo dos Santos, disse que a aula, proferida pelo Presidente da República, mostra os caminhos pelos quais a paz efectiva pode ser alcançada.
O Presidente Filipe Nyusi disse, na sua dissertação, estar pronto para honrar o título que lhe foi atribuído pela escola de diplomacia e relações internacionais de Genebra.
Lucas Cossa, estudante do 4º ano de relações internacionais e diplomacia, disse à nossa Reportagem que a dissertação do Chefe do Estado foi magma e interessante, porque trouxe as perspectivas de Emanuel Kant, a teorização e a prática sobre a busca da paz.
Ele explicou que o chefe do Estado conseguiu falar da necessidade da paz, o que vai permitir que as crianças possam brincar com outras.
Durante a sua explanação, Nyusi explicou que não há desenvolvimento sem paz e vice-versa, um desafio aos diplomatas sobre o que deve vir em primeiro lugar, para além de falar da violência estrutural, das liberdades e do acesso aos recursos minerais, disse a fonte.
Cossa terminou por avaliar a situação da descoberta dos hidrocarbonetos que colocou o nosso país na bolsa de valores internacionais, numa posição privilegiada, mas com alguma queda na avaliação do “Doing business”.
(Notícias/RM)
Fonte:Jornal Notícias