O reconhecimento facial e a inteligência artificial explodiram na Índia nos últimos anos, tornando-se ferramentas importantes de aplicação da lei. No entanto, as forças policiais não estão apenas a usar a tecnologia para resolver crimes.

A AP teve acesso às operações no início de 2022 como parte de uma investigação sobre a proliferação de ferramenta de inteligência artificial usadas pelas autoridades policiais em todo o mundo.

Depois de dois atentados islâmicos ter abalado Hiderabad, em 2013, as autoridades instalaram 5.000 câmaras de videovigilância para reforçar a segurança, sendo que actualmente existem 700.000 dentro e em torno da cidade.

Forças policiais e departamentos governamentais têm acesso à videovigilância em tempo real 24 horas por dia através do Centro de Comando e Controlo.

Hiderabad foi uma das primeiras cidades da Índia a usar uma aplicação móvel para detectar infracções de trânsito e de medidas restritivas aplicadas à Covid-19, nomeadamente a utilização de máscara na rua.

O comissário da polícia C.V. Anand disse à AP que as fotografias de trânsito e infractores das regras da pandemia são mantidas apenas o tempo suficiente para garantir que não são necessárias em tribunal e, em seguida, eliminadas.

“Se precisamos de controlar o crime, precisamos ter vigilância”, realçou.

Mas persistem dúvidas sobre a precisão do sistema e foi movida uma ação judicial a contestar a sua legalidade.

Em Janeiro, um funcionário de Hiderabad digitalizou a cara de uma jornalista para mostrar como a aplicação de reconhecimento facial funcionava.

Em segundos, apareceram cinco potencias correspondências para criminosos no banco de dados estadual. Três eram homens.

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Fonte:Jornal Notícias

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