Ação, realizada no Hospital Universitário, foi baseada em uma iniciativa feita pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); veja como funciona. Projeto é realizado em Juiz de Fora
UFJF/Divulgação
Um projeto implementado no Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF) auxilia pacientes com a Covid-19 que passam por procedimentos que limitam ou impedem a comunicação oral.
A ação, denominada “Pranchas de Comunicação Alternativa para uso Hospitalar”, foi baseada em uma iniciativa desenvolvida pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). De acordo com a UFJF, o material favorece a humanização nas relações hospitalares.
Grupo multidisciplinar da UFRGS cria cartões de comunicação para pacientes com dificuldade de fala
Segundo a coordenadora da iniciativa em Juiz de Fora, a professora Mylene Santiago, por meio da prancha, “o paciente pode comunicar a um profissional da saúde a intensidade da dor, alguma necessidade, algum ajuste, e isso pode melhorar o processo de internação e até a própria recuperação”.
Conforme a professora, a ferramenta representa um modelo comunicacional acessível, que pode favorecer outros pacientes, como, por exemplo, os encontrados em situações crônicas e com comorbidades.
“Por exemplo, um paciente que teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e que perdeu circunstancialmente a possibilidade de comunicação verbal pode fazer uso dessas pranchas de comunicação e ter a qualidade de vida e de recuperação melhorada em função do estabelecimento desse contato com os profissionais da saúde e familiares”, ressaltou.
Os cartões utilizam símbolos gráficos para permitir que o paciente comunique sentimentos, elabore perguntas simples, responda questionamentos feitos por familiares ou pela equipe de saúde e faça solicitações, como, por exemplo, pedir água, cobertor ou alguma outra necessidade. Dessa forma, basta apontar para símbolos ou letras nos cartões.
De acordo com o professor da UFRGS, e também um dos coordenadores da ação, Eduardo Cardoso, esses sistemas alternativos resultam da utilização conjunta e coordenada da escrita simples com um sistema de signos e símbolos enquanto estratégia para incentivar a comunicação, criando situações de interação.
“A escrita pictográfica tem ganhado cada vez mais espaço no cotidiano das pessoas, fazendo parte da comunicação, seja nas redes sociais, por exemplo, seja nos espaços de educação e cultura. A substituição de palavras por imagens não é nada recente e está em todo o lugar, desde avisos até orientações em placas de sinalização, configurando, em muitos casos, uma linguagem universal”, finalizou.
Comunicação alternativa para pacientes de Covid-19 é utilizada em Juiz de Fora
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