MAPUTO- A equipa canarinha, que aposta forte na conquista da segunda maior competição do país, depois de ter falhado o principal objectivo que era o campeonato nacional, afastou os locomotivas por oito a sete (8×7) na marcação de grandes penalidades. Os dois conjuntos foram obrigados a recorrer à lotaria das grandes penalidades, depois de terem empatado sem abertura de contagem durante os cento e oitenta minutos das duas mãos, e na marca dos onze metros o Costa do Sol foi mais forte. Uma grande penalidade de Chiza defendida por Guirrugo e uma convertida por Nelson na nona série permitiu ao Costa do Sol atingir não só a final mas também o regresso, 10 anos depois, às Afrotaças. Para além deste desperdício, viu-se igualmente Chijioke a não acertar no alvo como havia feito do lado canarinho Hilário. Timbe, Barnabas, Diogo, Miter, Chico, Luís e Okan, pelos locomotivas, e doutro lado Mbulu, Artur, Gerson, Salomão, Ruben, Chico, Manucho e Nelson, foram os que marcaram, numa tarde em que o público lotou o campo do Costa do Sol. Já o virtual campeão nacional e actual detentor do troféu empatou sábado em Vilankulo com a ENH, sem abertura de contagem, mas mesmo assim segue em frente na prova fruto da vitória tangencial por uma bola sem resposta (1×0) conseguida na primeira mão na barragem.A União Desportiva do Songo, caso vença a prova, vai fazer dobradinha, depois de conquistar o Campeonato Nacional de Futebol, o Moçambola, há sensivelmente 15 dias.A final da taça de Moçambique, está agendada para o dia 5 de Novembro, no Estádio Nacional do Zimpeto, na unanimemente considerada “final ideal”, uma vez colocar frente-a-frente os dois melhores conjuntos da temporada. De recordar que o Costa do Sol, com onze taças é o clube com mais troféus conquistados, seguido pelo Maxaquene com nove títulos, e vai tentar levantar a décima segunda taça, enquanto os , querem o segundo titulo nesta competição.
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