Um mês depois de ter reaberto igrejas, casinos, entre outros sectores, o Presidente da República voltou a aliviar as medidas restritivas, decretadas no âmbito do Estado de Calamidade Pública, declarado no contexto do combate à Covid-19.

 

Dirigindo-se à nação, na noite desta quarta-feira, Filipe Jacinto Nyusi anunciou a retoma, em todo o país, do ensino pré-escolar (creches e escolinhas), da emissão de vistos de negócios e de trabalho e a retoma dos treinos das equipas dos campeonatos provinciais.

 

Autorizou também a reabertura de piscinas públicas (não devendo exceder 30% da sua capacidade máxima), praias e a reabertura de ginásios da classe polivalente, grande dimensão e média dimensão, não devendo exceder 40% e 20% da capacidade máxima. Os ginásios de pequena dimensão continuam encerrados.

 

Para além de reabrir o que estava encerrado, o Presidente da República decidiu também reajustar algumas medidas já em vigor desde princípios do ano. É o caso do alargamento do horário de funcionamento dos bottle stores, que passam a abrir às 9:00 horas e encerrar às 17:00 horas, de segunda à sábado, mantendo-se encerrados aos domingos, feriados e tolerâncias de ponto. Os restaurantes viram os seus horários também revistos, passando a fechar às 21:00 horas e não 20:00 horas, tal como se verificava.

 

O Recolher Obrigatório na área metropolitana do Grande Maputo, nas capitais provinciais e em algumas cidades e vilas distritais do país passa a ser das 23:00 horas às 04:00 horas. Lembre-se que são abrangidos por esta medida, a vila da Manhiça (província de Maputo); cidade de Chókwè (Gaza); cidade da Maxixe e vila da Massinga (Inhambane); vila de Gondola (Manica), cidade de Dondo (Sofala), cidade de Moatize (Tete), cidade de Mocuba (Zambézia), cidade de Nacala (Nampula), cidade de Cuamba (Niassa), cidade de Montepuez (Cabo Delgado).

 

Os eventos do Estado passam a receber até 150 pessoas e os cultos, conferências e outros eventos podem contar com 75 pessoas em locais fechados e 150 em espaços abertos.

 

Na sua alocução, Filipe Nyusi justificou estas medidas com a necessidade de equilibrar a saúde e economia; aplicar-se o princípio de gradualismo para manter os níveis baixos de transmissão do novo coronavírus e a imunização completa dos grupos vulneráveis.

 

Entretanto, sublinhou que o Governo, através do Ministério da Saúde, está a trabalhar no sentido de dar resposta a uma eventual terceira vaga da pandemia, que já afecta 11 países africanos, incluindo a vizinha África do Sul. (Carta)

Fonte: Carta de Moçambique

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *