MAPUTO- “As Nações UNidas e a comunidade humanitária lançaram dois apelos, o Apelo Rápido Covid-19 e o Plano de Resposta Rápida para Cabo Delgado, no total de cerca de 103 milhões de dólares, para lidar com as necessidades mais críticas de milhões de pessoas que enfrentam condições humanitárias severas, que seriam incapazes de resistir ao impacto de saúde e socioeconómico da pandemia, incluindo aqueles que foram desalojados pela crescente insegurança no norte de Moçambique”, lê-se numa nota divulgada este domingo. Assinada pela coordenadora residente da ONU em Moçambique, Myrta Kaular, pela chefe de missão da Organização Internacional para as Migrações, Laura Tomm-Bonde, e pelo representante residente do Alto Comissariado na ONU para os Refugiados, Samuel Chakwera, a nota explica que as verbas não chegam para apoiar Moçambique.”Fizemos tudo o que podíamos com os recursos que tínhamos; muito foi feito, mas é urgentemente necessário mais recursos e esforços adicionais, porque esta é uma altura para a verdadeira solidariedade, um tempo para os parceiros em todo o mundo se unirem em torno de Moçambique e ajudar a proteger a vida dos mais vulneráveis”, acrescenta-se no comunicado, que cita várias histórias de moçambicanos ajudados por estes programas humanitários.”Através destes planos, a ONU e a comunidade internacional vão continuar a apoiar Moçambique no progresso rumo ao desenvolvimento sustentável através da resposta à covid-19″, conclui-se no texto. Moçambique contava até com 3.395 casos de infeção por covid-19 e 20 mortos. Das 3.395 infeções que o país já registou, 3.148 casos são de transmissão local e 247 casos são importados.O apelo da ONU surge no mesmo dia em que a consultora Fitch Solutions considerou que Moçambique será o único país da África Austral a evitar uma contração da economia, devendo registar um crescimento económico de 0,2% este ano.

Fonte: Folha de Maputo

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