Foi através da Ministra da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Helena Kida, que veio uma informação que gerou um burburinho entre os comunicadores presentes na sala do Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano, esta quinta-feira, onde o Conselho de Ministro deu seu tão aguardado briefing sobre as medidas contra pandemia do Covid 19, no contexto do Decreto Presidencial que estabeleceu um Estado de Emergência.

 

Ela disse que “todos os órgãos de comunicação social que veicularem uma informação não confirmável sobre o COVID-19 virão a sua licença suspensa”. A revelação criou algum alarido na sala.

 

A Ministra tentou clarificar: “Tudo aquilo que tem fonte não é problema”. Acrescentou que não se trata de intimidação, que a ideia não é para intimidar, mas sim que se informe “com profissionalismo e isenção”, não criando pânico na população, uma vez que todos actores sociais são importantes. Ela frisou que o Governo reconhece que não tem condições de levar a informação a toda sociedade sem o contributo da comunicação social. 

 

Ela não desenvolveu seu entendimento do que é uma “informação não confirmável”, num contexto onde jornalistas recorrem a fontes anónimas para contornarem sua dificuldade em aceder a fontes oficiais. (O.O.)

Fonte: Carta de Moçambique

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