Manuel de Araújo diz que a presença de alguns agentes da Polícia da República de Moçambique nas assembleias de voto constitui um ilícito eleitoral e exige que haja cumprimento da Lei Eleitoral.

O cabeça-de-lista da Renamo para o cargo de governador da província da Zambézia foi categórico ao afirmar que é um mau comportamento o facto de alguns agentes da Polícia de Protecção estarem a fazer patrulha nos recintos onde há assembleias de voto, enquanto, segundo explica, deviam estar apenas nas proximidades.

Manuel de Araújo exige que a Lei Eleitoral seja cumprida, destacando a existência, no terreno, da Comissão Nacional de Eleições, observadores eleitorais e da imprensa, que, segundo ele, devem contribuir para que haja justiça eleitoral.

De Araújo votou em Quelimane, acompanhado pela sua esposa, e, logo de seguida, reclamou da ausência de alguns observadores eleitorais, cuja presença no país foi supostamente impossibilitada devido à falta de vistos.

“O Governo da República de Moçambique criou muitos problemas para a emissão dos vistos aos observadores. Temos o exemplo dos Observadores do International Republican Institute, com quem estivemos reunidos, ontem (terça-feira).Eles queixaram-se dessa burocracia. Houve um problema no nosso consulado no porto, que demorou mais de três semanas para emitir vistos. Houve, também, problemas na nossa embaixada dos Estados Unidos, em Washington, assim como na África do Sul”, queixou o cabeça-de-lista da Renamo na Zambézia.

Fonte:O País

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