A POLÍCIA da República de Moçambique (PRM), em Nampula, deteve esta semana um individuo, supostamente técnico de laboratório de uma clínica privada, indiciado de falsificar exames da Covid-19.

Em conexão com o mesmo caso, foi igualmente detido um nigeriano, que pretendia uma teste negativo da Covid-19, alegadamente, para a viagem de um conterrâneo seu.

O porta-voz da PRM em Nampula, Zacarias Nacute, explicou que o cidadão moçambicano foi interpelado na via pública durante uma patrulha de rotina.

Durante a revista, os agentes encontraram na sua posse, uma pasta contendo documentos alegadamente falsos com resultados negativos para ao novo coronavírus.

Da investigação, soube-se da existência do indivíduo interessado em adquirir um teste com resultado negativo. Foram feitas diligências que culminaram na prisão nigeriano.

A nossa reportagem ficou a saber que o técnico de laboratório cobrava 3000 meticais por cada falso teste.
“Neste momento já decorem todos trâmites legais para responsabilização destes indivíduos”, disse Nacute.

O suposto falsificador dos testes da Covid-19 identificado por G. da Costa, de 35 anos, assumiu ter produzido os falsos teste num centro de cópias, a partir dos resultados verdadeiros que tira da clínica privada onde trabalha como técnico de laboratório.

“Tenho acesso aos resultados dos pacientes e faço este trabalho há mais de um mês”, disse, adiantando ter já fornecido estes falsos exames a pelo menos sete pessoas.

M. Kudjubi cidadão estrangeira, assume ter caído na armadilha do suposto técnico de laboratório, depois que uma terceira pessoa lhe forneceu o contacto telefónico para facilitar a emissão do teste rápido da Covid-19 verdadeiro “a um preço acessível” de 3000 meticais, contra os cerca de 6000 meticais cobrados pelas clínicas privadas da cidade.

Fonte:Jornal Notícias

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