De acordo o porta-voz do SERNIC, Hilário Lole, o suspeito ter-se-á juntado a outros dois “mafiosos” moçambicanos para aliciarem os interessados em ingressar no mercado internacional de emprego, fundamentalmente em Portugal.Segundo o SERNIC, o português, consultor e dono de uma empresa de recrutamento em Maputo, há cerca de dois anos, foi encontrado na posse de 13 passaportes de cidadãos moçambicanos.“Aliciavam esses indivíduos, exigindo valores monetários de forma faseada, que perfaziam 60 mil meticais para o processo, por cada cidadão”, referiu Lole, acrescentando que as vítimas procuravam emprego preferencialmente em áreas como turismo, hotelaria e construção civil.“Vieram ter comigo. Eu não burlei a ninguém”, disse o detido.O SERNIC explicou que os interessados que procuravam emprego em Portugal em áreas como turismo, hotelaria ou construção civil realizavam pagamentos faseados de 20 mil meticais, mas sem obtenção de trabalho, como denunciaram.“Aliciavam esses indivíduos, exigindo valores monetários de forma faseada, que perfaziam 60 mil meticais para o processo, por cada cidadão”, acrescentou o porta-voz.

Fonte: Folha de Maputo

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