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Em pouco menos de 24 horas, o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), a nível da cidade de Maputo, apresentou mais um grupo composto por três membros suspeitos de participarem do crime de rapto, cuja vítima ainda se encontra no cativeiro.

 

Desta vez, a suposta quadrilha é composta por três membros da corporação, sendo dois agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) e um do SERNIC, com idades compreendidas entre 35 e 37 anos, todos com fortes indícios de participação e execução de rapto.

 

Os agentes da PRM estavam afectos ao Comando da Polícia da Cidade de Maputo e o do SERNIC à Direcção da província de Maputo. “Todos são indiciados pelo crime de rapto ocorrido no passado dia 12 de Fevereiro do corrente ano, na baixa da cidade, no estabelecimento vocacionado à venda de bebidas alcoólicas vulgo «bottle store»”, explicou Lole.

 

Os três indiciados já foram constituídos arguidos no referido processo e serão presentes ao juiz de instrução para efeitos do primeiro interrogatório assim como para a legalização da detenção. Também serão enviadas informações às suas unidades para dar seguimento aos procedimentos administrativos e consequente elaboração dos processos disciplinares.

 

Lole disse haver fortes indícios que apontam o grupo como executor do referido rapto, visto que um deles foi identificado nas imagens e supostamente confessou à Polícia a sua participação no crime. “Infelizmente, a vítima deste rapto ainda se encontra em cativeiro”.

 

Entretanto, um dos indiciados alega ter sido torturado pelos colegas (polícias) no acto da sua detenção num dos bairros da cidade de Maputo, e nega o seu envolvimento no crime, supostamente, porque não existem provas da sua participação. Os outros dois também negaram diante da imprensa o seu envolvimento no crime e dizem não saber porque estão detidos. (Marta Afonso)

Fonte: Carta de Moçambique

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