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A observância do período de veda, para permitir que as espécies se reproduzam, o engajamento no combate à pesca ilegal e ao uso de artes nocivas e protecção do mangal, constitui principal condição para que a actividade pesqueira tenha sustentabilidade.

A exortação foi feita pelo vice-ministro do Mar, Águas interiores e Pescas, Henriques Bongece, pela ocasião das comemorações do Dia Mundial da Pesca, que se assinala a 21 de Novembro.

Este ano, a efeméride decorreu sob o lema “Conservar pesqueiros para mais peixe”, as cerimónias centrais tiveram lugar, no Centro Comunitário de Pesca (CCP) de Mabuluku, posto administrativo de Machangulo, distrito de Matutuine, província de Maputo.

Bongece disse que 21 de Novembro é o dia em que os pescadores moçambicanos juntam-se aos resto do mundo para celebrar a data e reflectir sobre a actividade e a sua contribuição para a economia de cada CCP, do país e do mundo.

Referiu que a província de Maputo, que acolheu cerimónias centrais é uma das maiores potências do pescado em Moçambique, sobretudo de Machangulo, que contribui de forma destacada para o cabaz das populações locais e da cidade de Maputo, ajudando para a segurança alimentar e nutricional, com o consumo do peixe, das mais variadas espécies.

Explicou que o lema das comemorações: “Conservar Pesqueiros Para Mais Peixe”, remete aos exploradores de recursos pesqueiros à necessidade de pautarem por uma pesca sustentável, que consiste em cuidar dos locais onde o peixe nasce e cresce, de forma a pescar hoje, amanhã e  sempre.

A responsabilidade inclui também a observância e respeito com rigor, dos períodos de veda decretados pelas autoridades, para permitir a reprodução das espécies marinhas e de águas interiores, de modo a alcançar-se mais produção e produtividade.

Para que a iniciativa tenha sucesso, o vice ministro apelou o engajamento de todos os pescadores, unidos em associações ou em Conselhos Comunitários de Pesca no combate à pesca ilegal e ao uso de artes nocivas.

Combate ao lixo marinho

A proliferação do lixo marinho, sobretudo o plástico, a principal doença das águas, é um grande desafio para o governo e os pescadores, visto que põe em risco a extinção de algumas espécies do mar.

Para fazer face a este mal, Bongece disse que, o governo tem vindo a desenvolver várias campanhas de educação cívica, sobre a importância do mar, águas interiores e o valor de seus recursos, no sentido de sensibilizar e incutir nos pescadores e banhista, o amor e gosto pela vida marinha.

Ainda na senda dos males que afectam o ecossistema, a fonte lembrou que os pescadores, principais utilizadores do mar, têm a missão de redobrar esforços nas iniciativas de conservação, manutenção e protecção do mangal, considerado como berçário do pescado.

A destruição desenfreada do mangal para fins de construção, lenha e ou produção de carvão põe em perigo a protecção costeira e a reprodução do pescado.

“Só com a colaboração dos pescadores, banhistas e a comunidade em geral, no cumprimento das exigências impostas estaremos sim, a proclamar vivamente o nosso lema, “Conservar Pesqueiros Para Mais Peixe”, e quanto mais peixe produzirmos e fornecermos ao nosso povo, estaremos a contribuir para o combate à pobreza em Moçambique”- disse.

A fonte informou que, no âmbito de promoção de actividade pesqueira, o governo lançou, este ano o programa “Mais Peixe Sustentável” abrangendo, numa primeira fase, as províncias de Sofala, Zambézia e Nampula.

Trata-se de um programa que está a apoiar, de forma inovadora, as comunidades e os agentes económicos para estimular o desenvolvimento sustentável da actividade pesqueira.

Segundo Bongece, o programa resulta em reconhecimento da importância da pesca artesanal no abastecimento do marcado nacional e na geração da renda familiar da população, entre pescadores, comerciantes e outros envolvidos na sua cadeia de valor.

Avalia positivamente a implementação deste projecto afirmando que os resultados são animadores, pois muitos pescadores artesanais estão a beneficiar de aquisição de meios para o incremento da sua produção, caso de motores para as embarcações e, congeladores para conservação do produto e meios circulantes para o transporte.

Uma das maiores preocupações do Governo, em relação ao pescador artesanal é a sua inserção no sistema de segurança social, para tornar-se um pescador que goza dos direitos civis e políticos de um Estado, “Pescador-Cidadão”.

As autoridades do ministério das pescas convidam a todos os pescadores a se inscreverem e canalizarem contribuição à segurança social, para garantirem pensões depois da reforma, no caso de doença ou invalidez permanente.

 

POR: SAMUEL UAMUSSE

    Fonte:Jornal Notícias

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