Dinamização do turismo: Novos operadores aéreos são luz no fundo do túnel

A entrada de novas operadoras do ramo de transporte aéreo de baixo custo para exploração das rotas internas no país, prevista para Novembro, vai impulsionar o turismo ao nível da província de Nampula, uma região com enorme potencial por explorar neste domínio.

Esta posição é defendida pela Associação de Hotelaria e Turismo, em Nampula, (ASSOTUR) que, de acordo com o respectivo presidente, Caetano Brito, haverá  redução das tarifas aéreas relativamente às, actualmente, praticadas no mercado, decorrente da entrada de novas companhias.

A fonte salientou que as tarifas, actualmente, praticadas pela companhia aérea nacional  (Linhas Aéreas de Moçambique – LAM), são restritivas e, por essa razão, apenas as pessoas com posses financeiras fazem parte do leque de passageiros frequentes dos voos da empresa.

“Os cidadãos nacionais que querem fazer turismo sentem-se limitados em viajar nos aviões da LAM e forçosamente, mesmo sem condições de segurança e comodidade, acabam viajando em autocarros das empresas de transporte colectivo de passageiros”, disse Caetano Brito.

O nosso interlocutor espera que o nível de ocupação ao nível das unidades de hotelaria e turismo venha a crescer, exponencialmente, no futuro como resultado da entrada em operação das novas transportadoras aéreas.

Nampula conta, neste momento, com cerca de 560 unidades de hotelaria e de turismo, entre hotéis, residências, pensões, “lodges” e casas particulares de acomodação.

Com cerca de 600 quilómetros de extensão de costa, que banha oito dos 23 distritos, Nampula é das consideradas regiões virgens, porquanto, o seu potencial para o turismo está praticamente intacto.

Entre as suas maravilhosas praias, destaca-se a Ilha de Moçambique, património mundial da humanidade, que, conforme a nossa fonte, é um verdadeiro pólo para a prática do turismo científico e cultural.

As paisagens localizadas na região interior e montanhosa de Nampula, a indumentária e a gastronomia são atractivos mais do que suficientes para os turistas.

Refira-se que FastJet, primeira operadora aérea “low cost” que agendou o início das suas operações para princípios de Novembro, com voos escalando as principais cidades do país, vai operar aeronaves Embraer E145 de 50 lugares.