Diogo ajudou a equipa a conquistar os títulos de 2012 e 2015

É um médio ofensivo com características de um avançado. Tem um excelente pé esquerdo e um remate que faz estremecer qualquer guarda-redes. Chegou ao Ferroviário de Maputo pela mão de Nacir Armando, vindo da então HCB de Songo, há sensivelmente cinco anos. Estamos a falar de Diogo António Alberto, o baixinho do Ferroviário de Maputo.

Diz que chegou ao Ferroviário de Maputo ainda muito jovem, depois que o então técnico, Nacir Armando, o ter visto a jogar na HCB de Songo e nas camadas de formação da selecção nacional, nomeadamente nos sub-21, e encontrou uma equipa bastante jovem e assume que teve dificuldades para singrar. “Não foi fácil singrar e eu nem acreditava que poderia estar aqui. Tive dificuldades para conseguir conquistar o meu espaço”, começa por dizer e recorda o primeiro momento marcante da sua vida: “foi no jogo contra o Gor Mahia, para as competições africanas, onde entrei a substituir e marquei um golo. Foi bastante marcante”, recorda.

Em tão pouco tempo chegou a capitão da equipa, por escolha dos seus colegas. Diz que quando chegou, em 2012, já tinha sido escolhido como o quinto capitão. Mas somente com a chegada de Victor Urbano, em 2014, é que toma a braçadeira pela primeira vez: “foi outro momento marcante para mim”, assume. E conta a responsabilidade de tomar a braçadeira dos “locomotivas” da capital do país. “Não é fácil ser capitão de uma equipa como o Ferroviário de Maputo, principalmente quando se é jovem e está-se numa equipa grande que conta com jogadores mais experientes e mais velhos”, revela. Mas conta com a colaboração do jogador mais velho da equipa, Luís, para liderar uma equipa com ambições claras de conquistar o título este ano. E confessa: “Ele (Luís) tem conversado muito comigo para me mostrar como devo liderar estes jogadores. Não é tarefa fácil, mas tenho que assumir”.

 

O sonho do regresso à selecção

Diogo já fez parte das selecções das camadas inferiores, tendo chegado à selecção principal em 2015. Fez alguns jogos oficiais de qualificação ao CAN 2017, ao CAN-Interno 2016, amigáveis e jogos da Cosafa. Entretanto, com a chegada de Abel Xavier não mais foi convocado. Algo que não deixa o esquerdino do Ferroviário de Maputo entristecido, mas motivado a trabalhar para regressar aos possíveis convocáveis. Aliás, diz respeitar as opções do seleccionador nacional. “Respeito os jogadores que são convocados pelo Abel Xavier e as escolhas do técnico”, refere e assume que o desejo de regressar aos Mambas é maior que todas vontades: “jogar na selecção é uma oportunidade e eu trabalho dia após dia e cada jogo para me tornar um Diogo diferente e para poder voltar a merecer esta oportunidade”.

 

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