O balanço anual do Plano Económico e Social do Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social para 2017 indica que dos perto de 378 mil postos de emprego criados durante o ano em todo o país, perto de 61 mil foram no sector do comércio a grosso e retalho, contra cerca de 51 mil da agricultura.
A indústria de construção, segundo a fonte, absorveu pouco mais de 30 mil pessoas.
A maioria dos novos empregos foi preenchida através de admissões directas, com 45 por cento, seguido do auto-emprego, com nove por cento. As agências privadas de emprego recrutaram apenas sete por cento dos trabalhadores.
Segundo o documento, o Governo tem-se empenhado e incentivado iniciativas geradoras de emprego e auto-emprego nos diversos sectores de actividade económica e social.
Numa outra vertente, segundo dados constantes no balanço,48.946 empregos foram criados como resultado da intervenção do sector público, principalmente nos sectores da Saúde e Educação; 190.591 admitidos para o sector privado e 29.492 recrutados para o exterior.
Por outro lado, o Governo tem vindo a aperfeiçoar as medidas para que jovens tenham condições de iniciar o seu próprio negócio, impulsionando o empreendedorismo e valorizando o auto-emprego.
Nesse âmbito, foram adquiridos 943 “kits” de auto-emprego, dos quais 600 para as áreas de carpintaria, serralharia, corte e costura, avicultura, construção civil (pedreiros), canalização, electricidade instaladora, mecânica-auto e refrigeração.
A par destas iniciativas está a promoção de estágios pré-profissionais que resultaram na inserção de 4.167 estagiários.
Fonte:Jornal Notícias