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A última pesquisa do Afrobarometer apurou que 60% dos moçambicanos consideram que os governantes eleitos deveriam priorizar as demandas dos eleitores em vez das suas ideias. De acordo com o estudo, os entrevistados não confiam que os parlamentares priorizem as necessidades dos eleitores. “Apenas um quinto dos cidadãos afirma que os membros do Parlamento frequentemente ou sempre tentam o máximo ouvir o que as pessoas comuns têm a dizer”, afirmou a pesquisa.

 

Em Moçambique, há separação de poderes entre o legislativo, o judiciário e o executivo. “Os moçambicanos estão divididos sobre quem deve fazer as leis: 50% dizem que é o Parlamento, enquanto 41% dizem que é o executivo”, diz o Afrobarometer.

 

Há uma maioria de pessoas que acredita que as eleições são a melhor maneira de escolher os líderes, mas menos da metade não acha que eleições podem ajudar a remover líderes inúteis. “A maioria, 57% dos cidadãos, diz que as eleições funcionam bem para garantir que o Parlamento reflicta as opiniões dos eleitores, mas menos da metade, 43%, vê as eleições como uma ferramenta eficaz para remover líderes que não fazem o que o povo quer”, afirmou a pesquisa.

 

Para a eleição presidencial, Daniel Chapo, de 47 anos de idade, do partido no poder, Frelimo, é o favorito contra Venâncio Mondlane, de 50 anos de idade, um independente apoiado pelo Podemos. Os restantes candidatos são Ossufo Momade, de 63 anos de idade, da Renamo, e Lutero Simango, de 64 anos de idade, do Movimento Democrático de Moçambique.

 

A participação eleitoral em Moçambique está abaixo da média da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC). Em 1999, a média da SADC era de cerca de 75%, com Moçambique em torno de 70%. Em 2019, a participação média na região da SADC foi de cerca de 57%, enquanto em Moçambique foi de 52%. (News24)

Fonte: Carta de Moçambique

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